Glaucoma.
Patrycia
Araujo – Médica do CMS Vila Canoas.
E-mail: prmaraujo@hotmail.com
A maioria dos portadores de glaucoma
não sabe que sofre da doença já que, normalmente, o problema não apresenta
sintomas. O Glaucoma Crônico pode se desenvolver sem sintomas e provocar perda
irreversível da visão. O olho produz um
líquido claro que tem a função de hidratar e lubrificar, e que é drenado para
fora através de pequenas aberturas microscópicas ao redor da íris (parte
colorida do olho). Quando essas aberturas fecham, a pressão aumenta dentro do
olho. Esse aumento da Pressão Ocular pode comprometer o nervo óptico, devido às
alterações circulatórias, e causar cegueira.
Existem
diversos tipos de glaucoma. O Glaucoma Crônico é mais freqüente em pessoas com
mais de 40 anos; o congênito é quando se nasce com o problema; no agudo a
pressão arterial sofre uma elevação rápida, e causa uma dor tão intensa que o
paciente pode ter náuseas e vômitos; já o secundário pode aparecer em
decorrência de outras enfermidades.
A doença
pode se manifestar por meio de alguns sinais, como fotofobia (sensibilidade à
luz), diminuição visual rápida, pupilas que não reagem à luz, olho vermelho,
lacrimejamento, dor de cabeça, náuseas e vômitos.
Um dos fatores que influenciam no surgimento do glaucoma, é a questão
genética. O glaucoma é uma doença de caráter hereditário e, por isso, em
famílias de portadores de glaucoma, há a necessidade de que todos façam os
exames preventivos. O acompanhamento oftalmológico deve ser feito desde o
nascimento da criança, caso apresente fotofobia intensa ou olhos que lacrimejam
muito, que podem ser indícios de glaucoma congênito.
Essa enfermidade pode
causar uma cegueira irreversível, mas o diagnóstico precoce amplia as chances
de controle.
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