CMS VILA CANOAS

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11 de dezembro de 2013

Seminário de Accountability

Seminário de Accountability

Aconteceu no dia 03/12/2013 a apresentação do Seminário de Accontability, com a presença de representantes da SUBPAV, Cap 21, OSS Viva Rio e Lideres comunitários. 




Equipe Nasf - Primeira visita

Equipe Nasf - Primeira visita

Recebemos a primeira visita da equipe Nasf para conhecer o território de Vila Canoas e a Equipe da estratégia de saúde da família. A equipe NASF conta com diversos profissionais, entre eles nutricionista, terapeuta ocupacional, fonoaudióloga, psicologa, fisioterapeuta e outro mais, que vão atuar em conjunto com o CMS Vila Canoas.





5 de dezembro de 2013

Campanha Fique Sabendo

Campanha Fique Sabendo

Aconteceu nos dias 28, 29 e 30/11 a campanha Fique Sabendo, com realização de testes rápidos de HIV e Sífilis. 







3 de dezembro de 2013

Placar da Saúde - 11ª Competência

Placar da Saúde - 11ª Competência

Placar da Saúde do CMS Vila Canoas. 11ª competência 2013 do SIAB (01/11 a 30/11/2013), atualizado de acordo com os dados de Prontuário Eletrônico.




25 de novembro de 2013

Caminhada de Combate a dengue

Caminhada de Combate a dengue

Na sexta-feira, dia 22/11/2013 aconteceu a Caminhada de combate a dengue. A caminhada foi desenvolvida e orientada pelo AVS Gilberto e teve a participação dos alunos da Creche/Escola Tia Maura, agentes comunitários de saúde e o presidente da associação de moradores da Pedra Bonita, Carlinhos.
Abaixo fotos da atividade:  






3 de novembro de 2013

LEPTOSPIROSE

LEPTOSPIROSE





Revisão da literatura. Leptospirose.
Patrycia Araujo – Médica do CMS Vila Canoas.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril, aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans. A Leptospirose é uma zoonose (doença de animais) que ocorre  no mundo inteiro, exceto nas regiões polares. Em seres humanos, a Leptospirose ocorre em pessoas de todas as idades e em ambos os sexos. Na maioria (90%) dos casos de leptospirose a evolução é benigna.


A leptospirose é primariamente uma zoonose. Acomete roedores e outros mamíferos silvestres, atingindo animais domésticos (cães, gatos) e outros de importância econômica (bois, cavalos, porcos, cabras, ovelhas). Esses animais, mesmo quando vacinados, podem tornar-se portadores assintomáticos, e eliminar a Leptospira junto com a urina. O rato de esgoto é o principal responsável pela infecção humana, em razão de existir em  grande número, e também pela sua proximidade com seres humanos. A Leptospira se multiplica nos rins desses animais sem causar danos, e é eliminada pela urina, às vezes por toda a vida do animal. A Leptospira eliminada junto com a urina de animais sobrevive no solo úmido ou na água, que tenham pH neutro ou alcalino. Não sobrevive em águas com alto teor salino ou clorado.

A L. interrogans penetra no organismo humano através da pele e de mucosas (olhos, nariz, boca) ou através da ingestão de água e alimentos contaminados. A presença de pequenos ferimentos na pele facilita a penetração, que pode ocorrer também através da pele íntegra, quando a exposição é prolongada. Os seres humanos são infectados casual e transitoriamente, e não têm importância como transmissor da doença.

Em países mais desenvolvidos, com infra-estrutura de saneamento mais adequada, a população está menos exposta à Leptospirose. No Brasil, como em outros países em desenvolvimento, a maioria das infecções ocorre através do contato com águas de enchentes contaminadas por urina de ratos. A ineficácia ou inexistência de rede de esgoto e drenagem de águas pluviais, a coleta de lixo inadequada e as conseqüentes inundações são condições favoráveis à alta endemicidade e às epidemias. Portanto, as principais vítimas são a população de baixo nível sócio-econômico da periferia das grandes cidades, que é obrigada a viver em condições que tornam inevitável o contato com roedores e águas contaminadas. A infecção pode ser adquirida através da ingestão de água e alimentos contaminados com urina de ratos ou por meio de contato com urina de animais de estimação (cães, gatos), mesmo quando esses são vacinados.


A limpeza de fossas domiciliares, sem proteção adequada, é uma das causas mais freqüentes de aquisição da doença. Existe risco ocupacional para as  pessoas que têm contato com água e terrenos alagados (limpadores de fossas e bueiros, lavradores de plantações de arroz, trabalhadores de rede de esgoto, militares) ou com animais (veterinários, pessoas que manipulam carne). É mais comum que a infecção ocorra a partir de animais de estimação e em pessoas que se expõem à água contaminada, em razão de atividades recreativas ou profissionais.

No Brasil, entre 1996 e 2005, foram notificados 33.174 casos de leptospirose. Apenas os casos mais graves (ictéricos) são, geralmente, diagnosticados e, eventualmente, notificados. A leptospirose sem icterícia é, freqüentemente, confundida com outras doenças (como dengue e "gripe"), ou não leva o doente à procura de assistência médica. Os casos notificados de Leptospirose, provavelmente, representam apenas uma pequena parcela (cerca de 10%) do número real de casos no Brasil.

O risco de adquirir leptospirose pode ser  reduzido evitando-se o contato ou ingestão de água que possa estar contaminada com urina de animais. Deve ser utilizada apenas água tratada (clorada) como bebida e para a higiene pessoal.

Bebidas como água mineral, refrigerantes e cervejas não devem ser ingeridas diretamente de latas ou garrafas, sem que essas sejam lavadas adequadamente (pelo risco de contaminação com urina de rato). Deve ser utilizado um copo limpo ou canudo plástico protegido.

Em caso de inundações, deve ser evitada a exposição à água ou à lama. Pessoas que irão se expor ao contato com água e terrenos alagados devem utilizar roupas e calçados impermeáveis.

A vacina não confere imunidade permanente e não está disponível para seres humanos no Brasil. Em animais, a vacina (disponível no Brasil) evita a doença, mas não impede a infecção nem a transmissão da leptospirose para seres humanos.


Quando há suspeita de contaminação da rede de água, a companhia responsável pela distribuição deve ser notificada. Nessas circunstâncias, a água deve ser tratada com cloro ou fervida. Como a eficácia do cloro pode ser reduzida pela presença de matéria orgânica, quando a água estiver turva a alternativa mais segura antes do consumo é a fervura, durante até um minuto. O mesmos cuidados devem ser adotados quando a água é proveniente de poços. Em caso de utilização de água de poços ou coletada diretamente de rios ou lagoas, estabelecer (com supervisão técnica especializada) uma infra-estrutura domiciliar mínima que permita o tratamento (cloração e fervura) da água utilizada para consumo e preparo de alimentos. Seguir os cuidados de preparação higiênica de alimentos, incluindo o tratamento com água clorada. Os alimentos devem ser acondicionados em recipientes e locais à prova de ratos.

Acondicionar o lixo domiciliar em sacos plásticos fechados ou latões com tampa. Se não houver serviço de coleta, deve ser escolhido um local adequado para o destino final do lixo, que permita o aterramento ou a incineração periódica. O acúmulo de lixo e entulho em quintais e terrenos baldios leva à proliferação de ratos. O despejo de lixo em córregos ou rios facilita a ocorrência de inundações. Descartar alimentos que entraram em contato direto com água de enchentes e não possam ser fervidos.

A maioria das pessoas infectadas pela Leptospira interrogans desenvolve manifestações discretas ou não apresenta sintomas da doença.

Quadro clínico: As manifestações iniciais são febre alta de início súbito, sensação de mal estar, dor de cabeça constante e acentuada, dor muscular intensa, cansaço e calafrios. Dor abdominal, náuseas, vômitos e diarréia são freqüentes, podendo levar à desidratação. É comum que os olhos fiquem acentuadamente avermelhados. Alguns doentes podem apresentar tosse e faringite. Após dois ou três dias de aparente melhora, os sintomas podem ressurgir, ainda que menos intensamente. Nesta fase é comum o aparecimento manchas avermelhadas no corpo (exantema), e pode ocorrer meningite, que em geral tem boa evolução. A maioria das pessoas melhora em quatro a sete dias. Em cerca de 10% dos pacientes, a partir do terceiro dia de doença surge icterícia (olhos amarelados), que caracteriza os casos mais graves. Esses casos são mais comuns (90%) em adultos jovens do sexo masculino, e raros em crianças. Aparecem  manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos em nariz,  gengivas e pulmões), e pode ocorrer funcionamento inadequado dos rins, o que causa diminuição do volume urinário e, às vezes, anúria total. O doente pode ficar torporoso e em coma. A evolução para a morte pode ocorrer em cerca de 10% das formas graves.


As manifestações iniciais da leptospirose são semelhantes às de outras doenças, como  febre amarela, dengue, malária e hepatites. A presunção do diagnóstico de leptospirose é feita com base na história de exposição ao risco (inundações, limpeza de bueiros e fossas, contato com animais de estimação). O diagnóstico de exclusão é feito através de exames laboratoriais e da  possibilidade de outras doenças. Mesmo que tenham história de risco para leptospirose, pessoas que estiveram em uma área de transmissão de febre amarela e malária, e que apresentem febre, durante ou após a viagem, devem ter essas doenças investigadas. A leptospirose grave, que evolui com icterícia, diminuição do volume urinário e sangramentos é semelhante à forma grave da  febre amarela. A diferenciação pode ser feita com facilidade através de exames laboratoriais. A ícterícia é rara nos casos de dengue. Nas hepatites, em geral, quando surge a icterícia a febre desaparece. É importante que a pessoa, quando apresentar-se febril após uma exposição de risco para leptospirose, procure um Serviço de Saúde rapidamente.

A confirmação do diagnóstico de leptospirose é fundamental para a adoção de medidas que reduzam o risco de ocorrência de uma epidemia em área urbana. O diagnóstico pode ser feito através de exames sorológicos com uma amostra de sangue colhida logo no início da doença, e outra amostra de sangue duas semanas após, ou do isolamento da bactéria em cultura, que tem maior chance de ser feito durante a primeira semana de doença.


O tratamento da pessoa com leptospirose é feito fundamentalmente com hidratação e antibioticoterapia. Não deve ser utilizado medicamentes para dor ou para febre que contenham ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral® etc.), que podem aumentar o risco de sangramentos. Os antiinflamatórios (Voltaren®, Profenid®, etc) também não devem ser utilizados pelo risco de efeitos colaterais, como hemorragia digestiva e reações alérgicas. As pessoas com leptospirose sem icterícia podem ser tratadas no domicílio. Mas pessoas com Leptospirose que desenvolvem meningite ou icterícia devem ser internadas. As formas graves da doença necessitam de tratamento intensivo e medidas terapêuticas como diálise peritonial para tratamento da insuficiência renal.

28 de outubro de 2013

HEPATITE B

HEPATITE B





Hepatite BPatrycia Araujo_Médica do CMS Vila Canoas

A hepatite B pode ser transmitida por materiais cortantes contaminados, como o barbeador. Por isso, não o compartilhe! Mas compartilhe esse post, e deixe seus amigos informados.

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/11865/162/ministerio-da-saude-amplia-acesso-a-vacina-contra-hepatite-b.html 


27 de outubro de 2013

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA






Revisão da literatura. Insuficiência Cardíaca.
Patrycia Araujo_Médica do CMS Vila Canoas

Um estudo do Hospital do Coração de São Paulo realizado entre os anos de 2008 e 2009 e publicado no site da Sociedade Brasileira de Cardiologia mostra um crescimento de 40% no número de internações de pacientes acima de 60 anos com Insuficiência Cardíaca. No total, foram realizadas 622 internações em 2008 e 872 em 2009, sendo 86% em mulheres acima de 60 anos, contra 82,5% em homens com a mesma faixa etária. A prevalência dos atendimentos de insuficiência cardíaca está no sexo masculino, que representou 61,6% em 2008 e 60,3% em 2009 dos casos atendidos no HCor.

A insuficiência cardíaca se dá quando o coração está incapacitado de efetuar as suas funções normais. Ela acontece quando os ventrículos não conseguem exercer o papel de bomba cardíaca.

Existem dois tipos de IC: a aguda (ICA) e a congestiva (ICC). A Insuficiência Cardíaca Aguda é conseqüente de um infarto do miocárdio, ou de uma arritmia severa do coração. Já a Insuficiência Cardíaca Congestiva pode aparecer de modo agudo, porém pode se desenvolver também de forma gradual. Desenvolvida para a condição crônica, ela gera a possibilidade de adaptações do coração (cirurgias, troca de válvulas, transplante), o que pode permitir uma vida prolongada.

A insuficiência cardíaca é a maior causa de internação hospitalar na rede pública e privada, considerada a cardiopatia mais freqüente, e a maior causa de re-internação. Ela é responsável pela maior parte dos custos da doença cardíaca, chegando a aproximadamente 70% dos custos do doente cardiopata na fase hospitalar.

A principal causa de re-internação é a descompensação cardíaca. Após o tratamento e melhora dos sintomas, muitos pacientes voltam à sua rotina normal, e acabam se descuidando dos conselhos médicos. Quando isso acontece, o paciente tem uma recaída nos seus sintomas, que podem advir da falta de aderência ao tratamento, ou por não controlar os fatores de risco, como o consumo excessivo de líquidos e sal, o que precipita uma nova internação. Há várias formas de se evitar a descompensação. Para evitar o problema, o paciente deve evitar o sal, não tomar líquido em excesso, fazer um controle do peso diário, e tomar as medicações nos horários indicados.

Muitos pacientes chegam ao atendimento de emergência com a queixa de falta de ar, cansaço e inchaços nas pernas e braços (principais sintomas da insuficiência cardíaca). No período do estudo foram registrados 1.075 casos em 2008 e 868 ocorrências em 2009, com prevalência no atendimento de pessoas do sexo masculino (58% e 55% respectivamente). Porém, na análise da faixa etária, 79,5% dos pacientes atendidos foram homens, contra 84,5% de mulheres acima de 60 anos.

A taxa de mortalidade ainda é considerada muito alta, apesar de todo o atendimento e tratamento existente para a insuficiência cardíaca. Há ainda um número muito alto de pessoas que morrem com IC, mesmo tendo todo o suporte médico e tecnológico. As mortes são decorrentes de uma IC advinda de arritmia grave, parada cardíaca, bloqueio do sistema elétrico do coração, choque cardiogênico. A insuficiência cardíaca é uma patologia muito grave e freqüente entre as doenças cardiológicas, com muitas formas de tratamento. Por isso, o trabalho de conscientização deve ser constante.

O tratamento da IC ocorre em duas vertentes: tratamento de causas removíveis e causas não-removíveis, realizados de forma clínica e cirúrgica. No tratamento de causas removíveis, a insuficiência cardíaca pode ser revertida através de cirurgias, como a troca de uma válvula cardíaca, a retirada de um aneurisma no coração, ou do ventrículo esquerdo, cirurgia de revascularização do miocárdio, colocação de pontes de safena, marcapassos apropriados para o tratamento da insuficiência cardíaca, que sincronizam o batimento do átrio com o batimento do ventrículo, além de procedimentos que utilizam células tronco, transplantes cardíacos, entre outros. As causas não removíveis ocorrem quando a doença é do próprio músculo cardíaco, como é o caso da Doença de Chagas, em que ocorre a dilatação do coração. Nesses casos, com a realização de um diagnóstico precoce, existe o tratamento clínico de manutenção da IC, que é baseado no uso de medicamentos que retiram o excesso de líquido, que aumentam a força de contração do músculo cardíaco e melhoram o desempenho do coração. Fonte: site da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

OUTUBRO ROSA

OUTUBRO ROSA





O Centro Municipal de Saúde Vila Canoas participou no sábado 26/Outubro da Campanha do Ministério da Saúde intitulada “Outubro Rosa”, que tem o objetivo de incentivar as mulheres a realizarem o Preventivo Ginecológico, para a prevenção do Câncer de Colo de Útero, e o exame das mamas, para a Prevenção do Câncer de Mama. Foram confeccionados e distribuídos Kits com Preservativo Masculino, Gel Lubrificante, folders informativos sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis, e itens para higiene e saúde bucal.






22 de outubro de 2013

OSTEOPOROSE

OSTEOPOROSE






OSTEOPOROSE. REVISÃO DA LITERATURA.
PATRYCIA ARAUJO_MÉDICA DO CMS VILA CANOAS
E-MAIL: prmaraujo@hotmail.com 

Osteoporose significa osso poroso, ou seja, é a descalcificação progressiva dos ossos. É uma doença na qual ocorre diminuição da massa óssea e piora da qualidade do osso, que se torna mais frágil. Quanto maior essa fragilidade, maior é o risco de uma fratura. Embora a ocorrência seja maior no sexo feminino, os homens também podem ter a doença, que se torna mais freqüente com o envelhecimento. Os ossos crescem até os 20 anos. A partir daí, a densidade aumenta até os 35 anos e começa a perda de massa progressivamente. O processo é mais rápido nas mulheres, principalmente após a menopausa.



Existem várias causas para a osteoporose. As principais são: Menopausa; Idade avançada; História familiar de osteoporose; Constituição física magra; raça branca; Baixa ingestão de cálcio, diabetes, falta de exposição à luz solar, pouca atividade física, hábito de fumar, consumo de álcool, café em excesso.



Uma das dicas de prevenção da doença é preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. São recomendados 1.200 mg de Cálcio por dia. Para quem não gosta de leite, é só recorrer a outros laticínios, como queijo.

A osteoporose não tem tratamento, que deve ser feito por médico capaz de dar orientações sobre medicamentos que estabilizam o quadro da doença e melhoram o problema. Isso significa evitar maiores complicações e reduzir significantemente o risco de fraturas.

Praticar exercícios físicos é essencial. Nesse caso, os exercícios devem ter impacto mínimo. Caminhada é a atividade mais recomendada.

O nível de cálcio no organismo, de fato, é menor após a menopausa, mas a sua incidência não está ligada a essa fase. Sua prevenção deve ser uma preocupação ao longo da vida. Para isso, basta seguir algumas ações cotidianas, como expor-se à luz do sol sem filtro, durante 15 minutos todos os dias. O sol deve incidir sobre a face, tronco superior e braços. Atenção: deve-se evitar o sol após 10 horas da manhã. Vale ainda ingerir vitamina D diariamente com verduras e laticínios, que fornecem este tipo de vitamina.

Mulheres têm mais osteoporose que os homens, pois têm os ossos mais finos e mais leves, além de apresentarem perda importante durante a menopausa. No entanto, homens com deficiência alimentar de cálcio e vitaminas estão sujeitos à doença. Inclusive, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) criou o Programa de Osteoporose Masculina (PROMA), desde março de 2004, com o objetivo de quantificar as vítimas da doença para tratá-las e estudar a sua incidência.






Não significa dizer que, se o histórico familiar é favorável à osteoporose, todos vão desenvolver a doença. Mas é importante identificar se os pais são portadores de osteoporose. Em caso positivo, deve-se manter cuidado redobrado na prevenção da doença. Explicação: a vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras, e essa característica é hereditária. Descendentes de pessoas que têm menor capacidade de absorção do cálcio no organismo e que apresentaram osteoporose quando adultas têm maior probabilidade de apresentar a doença. Mas nada que bons hábitos alimentares não possam mudar este quadro.

20 de outubro de 2013

OBESIDADE

OBESIDADE





Revisão da literatura. Obesidade.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que haja, no mundo todo, mais de 1 bilhão de adultos com sobrepeso e 300 milhões de obesos. No Brasil, 43% dos brasileiros têm excesso de peso, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, a obesidade está fortemente associada ao aumento de lipídios no sangue, um dos fatores de risco importantes de doença cardiovascular.

Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Nutrição e Higiene Alimentar da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Medicina de Harbin, na China, partiu do pressuposto de que indivíduos obesos, em geral, têm maior probabilidade de apresentar menores concentrações ou menor biodisponibilidade de minerais e/ou vitaminas no sangue. O estudo teve como objetivo entender os efeitos da suplementação de micronutrientes no controle do peso corporal, balanço energético e metabolismo de lipídios em indivíduos obesos, baseando-se em um outro estudo, publicado no International Journal of Obesity em 9 de Fevereiro de 2010, que revela que a suplementação de vitaminas e minerais pode auxiliar obesos a perder peso e a melhorar as taxas de colesterol. Durante o estudo, o grupo que recebeu cálcio também apresentou níveis de HDL mais altos e LDL mais baixo em comparação com o grupo que recebeu placebo. 

Nesse estudo de 26 semanas comparativo, duplo cego e controlado por placebo foram medidos: peso corporal, IMC, circunferência da cintura, massa gorda, massa magra, gasto energético em repouso, pressão arterial, glicose plasmática, insulina sérica em jejum, colesterol total, LDL, HDL e triglicérides. Após 26 semanas, em comparação com o grupo que recebeu placebo, os pacientes que receberam polivitamínico apresentaram peso corporal, IMC, massa gorda, colesterol total e LDL significativamente menores, e gasto energético de repouso e HDL significativamente maiores, assim como uma tendência significativa de circunferência de cintura menor. Os resultados sugerem que, em pacientes obesos, a suplementação multivitamínica e mineral pode reduzir o peso e a gordura corporal, e melhorar os perfis de lipídios séricos, possivelmente por aumentar o gasto energético e oxidação de gorduras. Os pesquisadores concluíram que indivíduos obesos podem precisar de quantidades maiores de vitaminas e minerais para lidar com a carga elevada do consumo energético. Estudos anteriores demonstraram que vitaminas e minerais têm uma função importante no metabolismo energético e de lipídios sanguíneos por meio de diversos mecanismos.

Um estudo de coorte observacional de longo prazo com 15.655 homens e mulheres americanos demonstrou que os indivíduos com sobrepeso ou obesos que receberam suplementos polivitamínicos de vitamina B6, vitamina B12 ou cromo ganharam menos peso durante o período de acompanhamento de 8 a 12 anos do que aqueles que não receberam esses suplementos.

Em outro estudo chinês, realizado em 2004 com ratos obesos, a suplementação com polivitaminas e minerais levou a perda de peso corporal e melhorias no metabolismo energético. Outro estudo em ratos obesos demonstrou também que o cálcio em dietas pode reduzir os níveis de colesterol sérico, triglicérides, peso corporal e gordura corporal.

18 de outubro de 2013

PSE - EM Lúcia Miguel Pereira

PSE - EM Lúcia Miguel Pereira

Na última quarta-feira (16/10) realizamos na Escola Municipal Lucia Miguel Pereira atividades de Promoção de Saúde. Enfermeira Ester foi a responsável por falar de Alimentação Saudável e Dra Anna fez palestra sobre saúde bucal com distribuição de kits e escovação supervisionada, os agentes comunitários de saúde Simone, Luana e Givaldo também participaram das atividades.
Seguem abaixo fotos da promoção:




14 de outubro de 2013

RH Itinerante

RH Itinerante

No dia 11/10/2013 aconteceu a visita do RH Itinerante, com integrantes do RH e da Ouvidoria do Viva Rio. Reunião muito importante para esclarecimentos e dúvidas de todos. Até a próxima visita!



18ª PARADA GAY RIO 2013

18ª PARADA GAY RIO 2013





O CMS Vila Canoas, junto com a Secretaria Municipal de Saúde e a Coordenadoria Geral de Saúde da Área Programática 2.1 compareceram a 18ª Parada do Orgulho LGBT Rio 2013, no último domingo, 13 de Outubro, na Praia de Copacabana. Disponibilizamos os serviços de orientação e distribuição de kits de saúde bucal, distribuição de Preservativos masculino e feminino, Gel Lubrificante, informações sobre Clinica da Família, 1746, Lixo Zero, e RioTur. O intuito foi difundir, cada vez mais, o direito à igualdade, o respeito à dignidade da pessoa humana, e o combate a toda e qualquer espécie de preconceito.








12 de outubro de 2013

CANDIDÍASE

CANDIDÍASE




Revisão da literatura. Candidíase.
Patrycia Araujo – Médica do CMS Vila Canoas.


Todos estão sujeitos à Candidíase em variadas partes do corpo, mas as mulheres são as mais afetadas (70% dos pacientes que apresentam Candidíase são do sexo feminino), devido à alta exposição da região genital da mulher ao aparecimento de fungos e bactérias. No entanto, o que mais justifica o alto índice da doença entre elas é o grande desequílibrio hormonal que é gerado durante os ciclos menstruais. Por isso, todas as mulheres devem estar atentas aos sinais da doença, que se manifesta em corrimento de líquido geralmente branco, coceira na região genital, dor ao urinar, e desconforto durante a relação sexual.

Ao contrário do que muitos imaginam, a Candidíase não é somente transmitida por relação sexual, mas também por má alimentação, stress constante, e até mesmo fatores genéticos, que podem desencadear o crescimento desordenado do fungo Cândida Albicans, que habita o organismo de todos os mamíferos, estando presente em todo o trato digestivo, da boca até o ânus. A doença pode se manifestar de diversas formas e em diferentes regiões do corpo humano, desde uma Candidíase na boca até uma Candidíase intestinal de repetição, podendo ser causada por variados fatores.

Um dos principais fatores para o desequilíbrio nas taxas da Cândida no organismo de quem apresenta a Candidíase é o surgimento das alergias. Embora muitos não saibam, cerca de 35% da população mundial sofrem de algum tipo de alergia. Dentre as principais partículas causadoras deste problema destacam-se o mofo e os ácaros, desencadeadores das alergias respiratórias, as picadas de insetos, que provocam alergias dermatológicas, e diversos tipos de alimentos, que podem gerar alergias e intolerâncias alimentares. Um paciente que possui processos alérgicos desvia naturalmente seu sistema imunológico para o combate das partículas alergênicas. Com isso, o alérgico passa a ter uma grande deficiência em seu sistema de defesa, ficando muito suscetível ao surgimento de infecções, inflamações e outras doenças, dentre elas a Candidíase. O equilíbrio da população do fungo deve estar associado ao combate dos processos alérgicos, Imunoterapia (quando indicada pelo médico), uma dieta apropriada para a doença, prática constante de atividades físicas, e o uso de probióticos, os lactobacilos que equilibram os índices da Cândida no organismo humano.

4 de outubro de 2013

Placar da Saúde - 9ª Competência

Placar da Saúde - 9ª Competência

Placar da Saúde do CMS Vila Canoas. 9ª competência 2013 do SIAB (01/09 a 30/09/2013), atualizado de acordo com os dados de Prontuário Eletrônico.
Obs.: O prontuário eletrônico está apresentando erros na apresentação de dados de crianças.E por conta de uma atualização recente, alguns dados estão indisponíveis (-).


28 de setembro de 2013

Você sabia que 60% dos cegos são mulheres?

Você sabia que 60% dos cegos são mulheres?





Você sabia que 60% dos cegos são mulheres?
Patrycia Araujo – Médica do CMS Vila Canoas.

Segundo dados do site da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, estima-se que há 45 milhões de cegos no mundo, sendo dois terços (30 milhões) de mulheres. Desse total, 80% dos casos seriam evitáveis ou tratáveis, porque a doença de base ou tinha tratamento, ou poderia ter sido prevenida ou evitada se a pessoa tivesse acesso adequado à saúde

Um levantamento realizado pelo Healthy Sight Institute intitulado “Mulheres e visão: por que elas sofrem mais?”, identificou qual a percepção das pessoas em relação aos problemas de visão, e revela que há muito desconhecimento sobre o assunto. A pesquisa foi feita em oito países, com 10,5 mil entrevistados, entre homens e mulheres. No Brasil, 1.007 adultos participaram desse levantamento. As brasileiras reclamam mais freqüentemente de problemas nos olhos do que os brasileiros. Entre as mulheres, 57% disseram ter algum problema de visão. Com os homens, o percentual ficou em 47%.

Já sobre o que essas mulheres sabem sobre alguns fatores que afetam a visão feminina, mais de 55% delas não sabem ou não acreditam que fatores hormonais provocados pela menopausa ou alguns tipos de medicamentos podem influenciar numa alteração visual; 56% não sabem ou não acreditam que o cigarro pode influenciar nos problemas visuais, sendo que o cigarro é um dos fatores de risco para a catarata. 60% da mulheres responderam que não sabem ou não acreditam que a gravidez pode influenciar na qualidade visual.

Segundo essa pesquisa, existem algumas hipóteses para justificar o fato de existirem mais mulheres cegas do que homens cegos.  A primeira delas diz respeito à longevidade. Na maioria dos casos, as mulheres vivem mais que os homens e, por causa disso, elas estão mais expostas, e ficam mais suscetíveis a algumas doenças que têm maior incidência a partir de certa idade, e que podem provocar a cegueira. Outra é a de que o sexo feminino tem um risco maior para determinadas doenças. A catarata, por exemplo, incide um pouco mais em mulheres, assim como algumas formas de glaucoma. Muitas vezes, não se sabe exatamente por qual motivo, pode ser simplesmente por fatores hormonais ou genéticos. As alterações hormonais, tanto na menopausa, como a provocada pelo  uso de contraceptivos, podem levar a algumas alterações oculares, como a diminuição na produção de lágrimas e, consequentemente, a “síndrome do olho seco”. Um terceiro motivo, muito importante no mundo todo, é o acesso restrito aos cuidados de saúde.

A mulher é peça fundamental para a promoção da saúde na família. Ela replica o que aprende com o médico, é uma cuidadora nata da família, ela é quem busca o atendimento, toma conta da saúde dos filhos, do marido, dos pais, dos sogros.

Em relação à gravidez, existem alterações visuais que ocorrem neste período. Há as fisiológicas, reversíveis ao final da gravidez, e que são muito comuns. As alterações mais freqüentes acontecem  na córnea, e consistem em mudanças de espessura, sensibilidade. Outra alteração comum é a mudança no índice de refração. Esse não é o momento de trocar os óculos, porque esta variação se normaliza após o parto. Existem também as alterações patológicas, mais associadas à gravidez de risco. Uma mulher com diabetes gestacional, por exemplo, está mais sujeita à apresentar alterações de fundo de olho mais graves do que uma grávida sem esse problema. O mesmo acontece com as portadoras de hipertensão arterial. 

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De Segunda a Sexta das 08h às 17h

Telefone

(21) 3322-6302

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