CMS VILA CANOAS

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28 de setembro de 2013

Você sabia que 60% dos cegos são mulheres?

Você sabia que 60% dos cegos são mulheres?





Você sabia que 60% dos cegos são mulheres?
Patrycia Araujo – Médica do CMS Vila Canoas.

Segundo dados do site da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, estima-se que há 45 milhões de cegos no mundo, sendo dois terços (30 milhões) de mulheres. Desse total, 80% dos casos seriam evitáveis ou tratáveis, porque a doença de base ou tinha tratamento, ou poderia ter sido prevenida ou evitada se a pessoa tivesse acesso adequado à saúde

Um levantamento realizado pelo Healthy Sight Institute intitulado “Mulheres e visão: por que elas sofrem mais?”, identificou qual a percepção das pessoas em relação aos problemas de visão, e revela que há muito desconhecimento sobre o assunto. A pesquisa foi feita em oito países, com 10,5 mil entrevistados, entre homens e mulheres. No Brasil, 1.007 adultos participaram desse levantamento. As brasileiras reclamam mais freqüentemente de problemas nos olhos do que os brasileiros. Entre as mulheres, 57% disseram ter algum problema de visão. Com os homens, o percentual ficou em 47%.

Já sobre o que essas mulheres sabem sobre alguns fatores que afetam a visão feminina, mais de 55% delas não sabem ou não acreditam que fatores hormonais provocados pela menopausa ou alguns tipos de medicamentos podem influenciar numa alteração visual; 56% não sabem ou não acreditam que o cigarro pode influenciar nos problemas visuais, sendo que o cigarro é um dos fatores de risco para a catarata. 60% da mulheres responderam que não sabem ou não acreditam que a gravidez pode influenciar na qualidade visual.

Segundo essa pesquisa, existem algumas hipóteses para justificar o fato de existirem mais mulheres cegas do que homens cegos.  A primeira delas diz respeito à longevidade. Na maioria dos casos, as mulheres vivem mais que os homens e, por causa disso, elas estão mais expostas, e ficam mais suscetíveis a algumas doenças que têm maior incidência a partir de certa idade, e que podem provocar a cegueira. Outra é a de que o sexo feminino tem um risco maior para determinadas doenças. A catarata, por exemplo, incide um pouco mais em mulheres, assim como algumas formas de glaucoma. Muitas vezes, não se sabe exatamente por qual motivo, pode ser simplesmente por fatores hormonais ou genéticos. As alterações hormonais, tanto na menopausa, como a provocada pelo  uso de contraceptivos, podem levar a algumas alterações oculares, como a diminuição na produção de lágrimas e, consequentemente, a “síndrome do olho seco”. Um terceiro motivo, muito importante no mundo todo, é o acesso restrito aos cuidados de saúde.

A mulher é peça fundamental para a promoção da saúde na família. Ela replica o que aprende com o médico, é uma cuidadora nata da família, ela é quem busca o atendimento, toma conta da saúde dos filhos, do marido, dos pais, dos sogros.

Em relação à gravidez, existem alterações visuais que ocorrem neste período. Há as fisiológicas, reversíveis ao final da gravidez, e que são muito comuns. As alterações mais freqüentes acontecem  na córnea, e consistem em mudanças de espessura, sensibilidade. Outra alteração comum é a mudança no índice de refração. Esse não é o momento de trocar os óculos, porque esta variação se normaliza após o parto. Existem também as alterações patológicas, mais associadas à gravidez de risco. Uma mulher com diabetes gestacional, por exemplo, está mais sujeita à apresentar alterações de fundo de olho mais graves do que uma grávida sem esse problema. O mesmo acontece com as portadoras de hipertensão arterial. 

25 de setembro de 2013

DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO

DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO




Em comemoração ao Dia Mundial do Coração, o CMS Vila Canoas realizou uma Gincana na última terça-feira, 26 de Setembro de 2013, na nossa comunidade, com a participação dos moradores. O evento foi muito alegre. E você? Como estão os seus conhecimentos sobre o coração? Participe você também da nossa gincana, responda as perguntas abaixo, e se auto-avalie.

Responda como verdadeiro ou falso.

As mulheres que tomam anticoncepcionais têm mais chances de ter problemas cardíacos?                                                                            
RESPOSTA: VERDADEIRO

Os diabéticos são mais propensos às doenças cardíacas?
RESPOSTA: VERDADEIRO
        
Todo obeso tem ou terá necessariamente problemas cardíacos?                            
RESPOSTA: FALSO

A obesidade abdominal é um fator de risco para as doenças cardíacas?                                                                                             
RESPOSTA: VERDADEIRO

É verdade que os adultos jovens também são vítimas de problemas cardiovasculares?
RESPOSTA: VERDADEIRO

O coração é o órgão central da circulação no corpo humano?
RESPOSTA: VERDADEIRO

É verdade que o coração é um órgão muscular?
RESPOSTA: VERDADEIRO

O coração saudável de um adulto pesa entre 250 a 400 gramas?
RESPOSTA: VERDADEIRO

O coração é o último órgão do corpo humano a formar-se quando ainda somos um embrião dentro do ventre materno?
RESPOSTA: FALSO

Responda apenas a alternativa correta.

Que nome se dá ao especialista que cuida das doenças cardíacas?
A)Urologista
B)Neurologista
C)Cardiologista
D)Fisiologista
RESPOSTA: C

Desde os tempos antigos, o coração é relacionado a que tipo de sentimento sentido pelo seres vivos?
A)Medo
B)Frio
C)Amor
D)Pressa
RESPOSTA: C

Qual o nome do médico que, no século II, descobriu que o coração é o órgão encarregado de enviar o sangue para todos os tecidos?
A)Juvenal
B)Clodovil
C)Galeno
D)Steven
RESPOSTA: C

Onde fica localizado o Coração?
A)Caixa torácica
B)Cabeça
C)Membros inferiores
D)Costas
RESPOSTA: A

O coração fica localizado entre quais órgãos?
A)Rins
B)Pulmão
C)Pernas
D)Intestinos
RESPOSTA: B

Qual o tamanho médio do coração de um adulto saudável?
A)Pé
B)Joelho
C)Punho fechado
D)Orelha
RESPOSTA: C

Qual o nome das artérias do coração?
A)Cardíacas
B)Centrais
C)Carótidas
D)Coronárias
RESPOSTA: D

No corpo humano, qual desses órgãos está localizado acima do coração?
A)Fígado
B)Intestino
C)Cérebro
D)Pâncreas

RESPOSTA: C

23 de setembro de 2013

Campanha de Vacinação Contra a Raiva Animal

Campanha de Vacinação Contra a Raiva Animal



A Vigilância Sanitária, através da Unidade Paulo Dacorso Filho,divulga a terceira etapa da Campanha de Vacinação Contra Raiva Animal para cães e gatos, que acontecerá no dia 05 de outubro, sábado.
A vacinação é gratuita e os bairros contemplados nesta terceira etapa serão Madureira, Quintino, Engenheiro Leal, Cascadura, Cavalcanti, Bento Ribeiro, Oswaldo Cruz e Marechal Hermes, Jacarepaguá, Gardênia Azul, Anil, Tanque, Vila Valqueire, Freguesia, Taquara, Cidade de Deus, Praça Seca, Campinho, Curicica, Camorim, Vargem Grande, Vargem Pequena e Pechincha, Guadalupe, Acari, Coelho Neto, Anchieta, Barros Filho, Costa Barros, Honório Gurgel, Ricardo de Albuquerque e Pavuna, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Grumari.
Na hora da vacinação, os cães deverão estar com coleira e guia e os gatos em sacolas de pano ou em gaiolas apropriadas. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem surgir por cerca de 36 horas após a aplicação.

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20 de setembro de 2013

O QUE É SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL?

O QUE É SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL?



Síndrome do Intestino Irritável (SII)
Patrycia Araujo – Médica do CMS Vila Canoas.

Síndrome do Intestino Irritável (SII) ou doença intestinal funcional é uma doença funcional crônica, em que não há uma lesão orgânica presente no intestino, mas causa grande desconforto nas pessoas que a apresentam, podendo causar uma incapacidade comparável a deficientes motores. A SII apresenta o início dos sintomas mais comumente na juventude e é caracterizada por dor abdominal tipo cólica, distensão abdominal por gases, obstipação, constipação severa, obstrução intestinal, ou diarréia. Desta forma, o ponto inicial do tratamento da Síndrome do Intestino Irritável (SII) é a mudança de estilo de vida, diminuição do estresse e da ansiedade. Nesse sentido, considera-se a conexão da Síndrome do Intestino Irritável (SII) com desequilíbrios da serotonina no organismo, motivados por diversos fatores. A importância do neurotransmissor serotonina é considerada como relevante na regulação dos movimentos peristálticos no intestino.

Os principais sintomas são dores abdominais, obstipação ou diarréia durante um período prolongado. É comum a sensação de esvaziamento incompleto do conteúdo intestinal após a evacuação. Como não existem lesões responsáveis pelo aparecimento da síndrome, o diagnóstico é feito clinicamente, com base na interpretação dos sintomas relatados ao médico que, diante de exames complementares, exclui a possibilidade de outras patologias.


A dieta deve ser verificada. Algumas evidências indicam que uma dieta com menos gordura poder ser viável. Apesar das variações individuais, que são muitas, alguns alimentos parecem produzir maiores disfunções gastrointestinais. São eles: café, chocolate sólido (que contenha leite ou gordura), frituras, bebidas gaseificadas, derivados de leite (queijos, manteiga, iogurtes, coalhadas), mesmo quando não há intolerância a lactose, e álcool. Há alguns casos isolados da forma diarréica em que uma dieta que exclui o glúten, laticínios (leite e derivados) e soja tem se mostrado eficaz na supressão dos principais sintomas. A hipótese mais plausível é a de que algumas proteínas contidas em alguns alimentos seriam de difícil digestão para os portadores da síndrome. Os estudos mostram que, nem sempre, uma dieta rica em fibras auxilia no tratamento, podendo piorar a flatulência. Usualmente as fibras estão indicadas no tratamento da obstipação. A hortelã é um dos alimentos fitoterápicos a entrar na lista oficial de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), publicada pelo Ministério da Saúde, sendo utilizada no tratamento da Síndrome do Intestino Irritável (SII).

16 de setembro de 2013

VACINA CONTRA CATAPORA

VACINA CONTRA CATAPORA



A Secretaria Municipal de Saúde começa a oferecer no dia 1º de outubro, em todas as unidades de Atenção Primária (Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde), a vacina que protege contra a varicela (catapora). O imunizante estará incluído na vacina tetraviral, que também protegerá contra sarampo, caxumba e rubéola, e será destinado exclusivamente às crianças de 15 meses de idade que já tenham recebido a primeira dose da tríplice viral (sarampo-caxumba-rubéola).

A varicela é uma doença infecciosa comum na infância, e que provoca erupções cutâneas por todo o corpo, podendo ser acompanhada de febre moderada e outros sintomas leves. É altamente contagiosa, sendo transmitida por contato direto com a secreção das lesões, ou por gotículas de espirro ou tosse. A maioria dos pacientes se recupera em algumas semanas, sem conseqüências mais sérias, mas alguns casos podem evoluir com complicações que levem à hospitalização.

Com a inclusão do novo imunizante no Calendário Básico de Vacinação da Criança, a estimativa é de uma redução de 80% das internações em decorrência das complicações da catapora. A vacina tetraviral (varicela-sarampo-caxumba-rubéola) é segura, tem 97% de eficácia e raramente causa reações alérgicas.

No município do Rio de Janeiro, com a oferta da vacina para crianças de 15 meses de idade, é estimada a aplicação de mais de 7 mil doses da tetra viral por mês. Para iniciar a vacinação, a Secretaria Municipal de Saúde disponibilizará cerca de 17 mil doses para os meses de outubro e novembro.


Procure o posto de saúde mais próximo da sua casa! Patrycia Araujo – Médica do CMS Vila Canoas prmaraujo@hotmail.com

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL



A Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa são as principais doenças inflamatórias intestinais, que podem afetar pessoas de qualquer idade, porém ocorrem com maior frequência em jovens, entre 15 e 35 anos. O diagnóstico e o controle precoce dessas enfermidades são fundamentais para o bem-estar e a qualidade de vida do paciente. Se você tem diarréia e dor abdominal sem causa aparente e, algumas vezes, febre, consulte o médico no Posto de Saúde mais próximo da sua casa! Patrycia Araujo – Médica do CMS Vila Canoas prmaraujo@hotmail.com

11 de setembro de 2013

Revisão da literatura sobre HIV. Parte 1.

Revisão da literatura sobre HIV. Parte 1.



Revisão da literatura sobre HIV. Parte 1.

Patrycia Araujo – Médica do CMS Vila Canoas.

E-mail: prmaraujo@hotmail.com


O vírus da imunodeficiência humana (VIH), também conhecido por HIV (sigla em inglês para human immunodeficiency virus), é da família dos retrovírus, e o responsável pela SIDA (AIDS). Esta designação contém pelo menos duas sub-categorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2. No grupo HIV-1 existe uma grande variedade de 10 subtipos designados de A a J. Esses dois grupos têm diferenças consideráveis, sendo o HIV-2 mais comum na África Subsaariana e bem incomum em todo o resto do mundo. Portugal é o país da Europa com maior número de casos de HIV-2, provavelmente pelas relações que mantém com diversos países africanos. É estimado que 45% dos portadores de HIV em Lisboa tenham o vírus HIV-2.

Em 2008, a OMS estimou que existam 33,4 milhões de infectados, sendo 15,7 milhões mulheres e 2,1 milhões jovens abaixo de 15 anos. O número de novos infectados em 2009 foi de 2,6 milhões. O número de mortes de pessoas com AIDS é estimado em 1,8 milhões por ano.

Já dentro do corpo, o vírus infecta principalmente uma importante célula do sistema imunológico, designada como linfócito T CD4. De uma forma geral, o HIV é um retrovírus que ataca o sistema imunológico causando eventualmente a síndrome da imunodeficiência adquirida em casos não tratados.





O HIV-1 foi descoberto e identificado como causador da AIDS em 1983, no Instituto Pasteur na França. O HIV-2 foi descoberto em Lisboa em 1985.
O último boletim da UNAIDS projeta cerca de 33,2 milhões de pessoas que vivem com o HIV em todo o mundo no final de 2007, a maioria na África. Segundo a UNAIDS (2008), dois terços dos infectados estão na África sub-saariana.
Nos Estados Unidos, infectar voluntariamente outro indivíduo configura transmissão criminosa do HIV. Acontece o mesmo em muitos países ocidentais, inclusive no Brasil.
Algumas pessoas consideram a possibilidade de transmissão pelo beijo, porém é altamente improvável, pois o vírus HIV é danificado por 10 substâncias diferentes presentes na saliva. Além disso existem poucas células CD4 na boca. Ter boa higiene oral e tomar os medicamentos diminui as possibilidades ainda mais. Mesmo em pessoas com AIDS (carga viral no sangue por volta de 100.000/ml) é difícil encontrar HIV na saliva.
No Brasil, nos últimos anos, a transmissão do HIV, que antes era mais frequente entre os homens homossexuais, passou a afetar todas as classes sociais, etnias, lugares e orientações sexuais. Quatro processos podem ser identificados na sua difusão atual: Heterossexualização (aumento entre os heterossexuais, que já são a maioria); Feminização (aumento entre mulheres, cerca de 1/3 dos casos no Brasil); Interiorização (aumento nas cidades do interior); Pauperização (aumento nas populações mais pobres).
São raros os casos de transmissão por ferimentos pois, apesar de haver relatos esporádicos, o vírus não resiste muito tempo fora do corpo, e é necessário que haja contato com o sangue tanto por parte do portador como do receptor. É pouco provável que o sangue contaminado em contato com uma pele saudável sem ferimentos contamine outra pessoa, apesar de ser possível, pois existem muitos fatores envolvidos.

Nas pessoas com HIV, o vírus pode ser encontrado no sangue, no esperma, nas secreções vaginais e no leite materno. Assim, uma pessoa pode adquirir o HIV por meio de relações sexuais, sem a proteção da camisinha, com parceiros portadores do vírus, transfusões com sangue contaminado e injeções com seringas e agulhas contaminadas. A transmissão de doenças de mãe para filho é chamada de transmissão vertical. Mulheres grávidas portadoras de HIV podem transmitir o vírus para o feto através da placenta, durante o parto ou até mesmo por meio da amamentação.

Em 2010, pesquisadores das Universidades Federais de Pernambuco e do Rio de Janeiro, da equipa do professor do Departamento de Genética da UFPE, Sergio Crovella, divulgaram trabalho de investigação dirigido à obtenção de uma vacina terapêutica de vírus recombinante, tendo reproduzido artificialmente o genoma do vírus.

O vírus pode ser transmitido pelo contacto sexual, característica que faz da AIDS uma doença sexualmente transmissível, pelo sangue (inclusive em transfusões), durante o parto (mãe para o filho), durante a gravidez ou no aleitamento. No Brasil, em 2002, a cobertura de exames de HIV em grávidas foi estimada em 52%.Ter maior escolaridade e morar em cidades com mais de 500 mil habitantes foram os melhores preditores de grávidas que fazem todos os exames. Ainda relativo ao Brasil, o Ministério da Saúde oferece gratuitamente o leite substituto em postos de saúde, hospitais e farmácias cadastrados.

No caso de transmissão pelo sangue, é mais provável por seringas compartilhadas entre usuários de drogas ou caso seja feita reutilização.

Fatores de risco:

O principal fator de risco é o contato sexual, que pode ser oral, vaginal e anal. A transmissão do HIV durante o contacto sexual pode ser facilitada por vários fatores, incluindo: Penetração sem camisinha; Ser o receptor (passivo) na relação sexual; Presença concomitante de doenças sexualmente transmissíveis, especialmente aquelas que levam ao aparecimento de feridas genitais; Lesões genitais durante a relação sexual; Elevado número de parceiros sexuais e relações desprotegidas; Carga viral elevada da pessoa infectada; Hemorróida avançada; Uso de drogas injetáveis; Transtornos psicológicos associados a descaso com a própria saúde; Falta de conhecimento. Outro dado observado é o aumento na proporção de pessoas com escolaridade mais baixa e em adultos com mais de 30 anos.

Fatores de proteção:

O uso de camisinha evita a transmissão do HIV em casais onde um dos parceiros é HIV positivo; Usar sempre preservativo masculino ou preservativo feminino corretamente; Usar lubrificante (pois resulta em menos microferimentos); Baixa quantidade de vírus no portador; Tomar os medicamentos antirretrovirais corretamente.

O uso da terapia antirretroviral diminui em 96% o risco de transmissão do HIV.

No caso de profissionais de saúde, é possível tomar os medicamentos antirretrovirais para prevenir a infecção por 28 dias caso o contágio tenha ocorrido em menos de 72h. O risco estimado de contaminação por contato com uma agulha contaminada é de 0,3%.

Infecção aguda inicial:

Assim que se adquire o HIV, o sistema imunológico reage na tentativa de eliminar o vírus. Cerca de 15 a 60 dias depois, pode surgir um conjunto de sinais e sintomas semelhantes ao estado gripal, o que é conhecido como síndrome da soroconversão aguda. A infecção aguda pelo HIV é uma síndrome inespecífica, que não é facilmente percebida devido à sua semelhança com a infecção por outros agentes virais como a mononucleosegripe, dengue, ou muitas outras infecções virais. Os sintomas mais comuns da infecção aguda são: Febre persistente, Cansaço e Fadiga, Erupção cutânea, Perda de peso rápida, Diarréia que dure mais de uma semana, Dores musculares, Dor de cabeça, Tosse seca prolongada, Lesões roxas ou brancas na pele ou na boca, LinfadenopatiaFaringite. Em geral esta fase é auto-limitada e não há sequelas. Por ser muito semelhante a outras viroses, dificilmente os pacientes procuram atendimento médico e, quando isso acontece, raramente há suspeita da contaminação pelo HIV, a não ser que o paciente relate ocorrência de sexo desprotegido ou compartilhamento de seringas, por exemplo. Entretanto, na fase aguda inicial, mesmo sem tratamento adequado, os sintomas são temporários.

Os pacientes poderão ficar assintomáticos por um período variável entre 3 e 20 anos, e alguns nunca desenvolverão doença relacionada ao HIV. Este fato relaciona-se com a quantidade e qualidade dos receptores de superfície dos linfócitos e outras células do sistema imune. Tais receptores (os principais são o CD4, CCR5 e CXCR4) funcionam como fechaduras que permitem a entrada do vírus no interior das células. Assim, quanto maior a quantidade e afinidade dos receptores com o vírus, maior será a sua penetração nas células, maior a replicação viral, e maior velocidade de progressão para doença. Foi criada então uma classificação didática descrita a seguir: Rápido Progressor adoece em até 3 anos, Médio Progressor adoece entre 4 e 7 anos, e Longo Progressor adoece entre 8 e mais anos. Estas características são determinadas por fatores genéticos, os hábitos e a qualidade de vida, que podem ser determinantes da velocidade de progressão da doença, tendo em conta o impacto de fatores como tabagismo, alcoolismo, toxicodependência, estresse, e alimentação irregular.

A velocidade de progressão está relacionada com a queda da contagem de linfócitos T CD4 no sangue (a contagem normal dos linfócitos varia de 1.000 a 2.500 células/ml de sangue), e com a contagem da carga viral do HIV (a contagem da carga viral é considerada alta acima de 100.000 cópias/ml de sangue). A escala para carga viral é habitualmente logarítmica. Com o tratamento adequado, a carga viral tende a ficar abaixo de 50 cópias/ml.
O HIV destrói os linfócitos CD4 gradativamente. Em média a contagem declina 80-100 células/ml/ano. A contagem relaciona-se inversamente com a gravidade da doença. Para fins de tratamento com as drogas antirretrovirais, consideram-se os seguintes parâmetros:
·        Abaixo de 200 células/ml: paciente muito vulnerável, tratar imediatamente;
·        Entre 200 e 350 células/ml: paciente vulnerável, deve ser iniciado o tratamento para evitar riscos;
·        Entre 350 e 500 células/ml: paciente pouco vulnerável, pode começar a critério médico;
·        Acima de 500: paciente saudável que não precisa começar o tratamento.


Porém todos os pacientes com doença oportunista relacionada ao HIV devem ser tratados mesmo com CD4 alto.

5 de setembro de 2013

Placar da Saúde - 8ª Competência

Placar da Saúde - 8ª Competência

Placar da Saúde do CMS Vila Canoas. 8ª competência 2013 do SIAB (01/08 a 31/08/2013), atualizado de acordo com os dados de Prontuário Eletrônico.
Obs.: O prontuário eletrônico está apresentando erros na apresentação de dados de crianças.


Infográfico

5 Grupos de Saúde
em nossa unidade.
24,007 Metros Quadrados
é o tamanho da nossa área de abrangência.
1.834 Usuários
beneficiados por nossa unidade.

Como eu Faço

Como eu Faço
Visita domiciliar, acolhimento e atividades de grupo
Vai Acontecer
Grupos e ações promovidos pela unidade que irão acontecer.
Conheça esta história
História contada por um ACS
Saúde nas Escolas
Integração com as escolas e creches locais.
Protagonismo Juvenil
Grupo de adolescentes que apóiam as ações de promoção da saúde existentes na unidade.
Integração
Saúde da Família e Vigilância em Saúde.
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Visitas e Consultas
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Processo de trabalho e os principais resultados obtidos pelos educadores físicos.

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